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Nenê cria Quebradinha inédita com bitucas recicladas

Artista Brasileiro traz em sua arte a voz da quebrada produzida através de materiais que seriam descartados e levanta debate importante sobre a valorização da arte periférica.

Conhecido por criar suas Quebradinhas, peças de arte construídas com diversos detalhes e produzidas com materiais de descarte, como pedaços de madeira, ferro, palito de picolé e papelão, Marcelino Melo, mais conhecido como Nenê, artista Brasileiro de 28 anos, utiliza sua arte como ferramenta para resgatar suas raízes, se consagrando como um fomentador da arte-política. Agora, a convite da Bem Bolado - marca de sedas e itens de tabacaria, o artista acaba de embarcar em um projeto inovador de incentivo à arte e ao cuidado com o meio ambiente, usando material inusitado: papel reciclado a partir de bitucas de cigarro recicladas.

"A quebradinha Bem Bolada surge a partir do desafio de usar um novo material que, de verdade, eu nem imaginava que existia. Surge desse desafio da Bem Bolado. E é isso, eu gosto de ser provocado. Não é só ressignificar o material, mas as discussões e a presença dele na sociedade", completa Nenê, em tom descontraído.


Compostas principalmente de acetato de celulose, as bitucas de cigarro podem levar de 18 meses a 10 anos para se decompor completamente no meio ambiente, dependendo das condições ambientais em que se encontram. Durante o processo de decomposição, as substâncias químicas tóxicas presentes nas bitucas podem contaminar o solo e a água, prejudicando a vida das plantas e dos animais que dependem desses recursos naturais.


Para promover uma conscientização social por meio da arte de Nenê, a Bem Bolado disponibilizou para o artista a matéria prima da pituca reciclado, feita em parceria com a Flow Sustentável, que disponibiliza coletores de bitucas, que são coletadas e enviadas para a reciclagem na Poiato Recicla, onde as bitucas são transformadas para a produção de novos produtos. Segundo Nenê, o material em si, já foi um desafio à parte: "Tive várias dificuldades em trabalhar com esse material, pois nunca tinha trabalhado com um material tão macio, ele é muito poroso e é muito difícil de cortar. Mas ressignificar também é isso, achar novos instrumentos e novas técnicas para que o objetivo seja alcançado".


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