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Da dança aos palcos e telas com Gabi Dallacosta

Em um ensaio exclusivo para YOUR, Gabi Dallacosta mostrou toda a sua versatilidade em frente as câmeras. No auge dos seus 30 anos, a atriz é só alegria ao falar sobre seus planos para TV e cinema. E, apesar dos desafios da carreira, ela já adianta que não vai desistir.

Fotos por Thiago Lima

Leia abaixo a entrevista completa:


Gabi, você tem uma trajetória diversificada em várias formas de dança e atuação. Como essas experiências contribuíram para o seu desenvolvimento como atriz e modelo?


A dança e a atuação caminham juntas, não só a dança e a atuação, porque quanto mais completo o ator for, mais trabalho ele terá. Então, além da dança, eu também comecei a fazer luta; hoje, pratico Muay Thai. Ainda quero praticar hipismo e até surfar para estar cada vez mais preparada para o mercado. Assim, terei certeza de que, quando surgir um trabalho com alguma especialidade que o ator precisa ter, estarei pronta. Acredito que o ator que se prepara trabalha mais, com certeza.

Participar de reality show como "Túnel do Amor" pode ser uma experiência intensa. Como foi ser a protagonista da terceira temporada?


Às vezes, acho que fui a protagonista, outras vezes tenho dúvidas. Não sei, mas fiquei muito feliz com a minha participação. Algumas coisas foram distorcidas, mas a minha essência permaneceu. Nos momentos em que estava triste por ter gostado de um cara que foi babaca comigo, aquela era a Gabi que chora, que não é orgulhosa, que às vezes engole o orgulho para não ferir ninguém.


Sem dúvidas, não quis fazer VT em nenhum momento, apenas vivi o reality show. Acho que isso me fez protagonizar, porque quando você está preocupado com o personagem ou em fazer VT, aquilo fica forçado. E, por mais que um reality gravado às vezes não mostre quem realmente somos, tenho certeza de que vivi aquilo de corpo, alma e coração. Me entreguei ao jogo; gostei, senti, me magoei. Tudo que senti ali foi real.


Pena que não apareceu tanto quanto eu gostaria, mas acredito que tudo acontece por um motivo. Meu estereótipo também chamou a atenção, a menina loira, meio patricinha, fez com que a casa me desse protagonismo, porque as pessoas não paravam de falar de mim. E uma pessoa que chama atenção incomoda e ofusca os outros. Na verdade, uma pessoa que tem brilho ofusca aqueles que não têm e se sentem ofuscados.


E o que você aprendeu com essa experiência?


Aprendi muita coisa. Enxerguei os erros que cometia aqui fora, como aceitar migalhas e correr atrás de homens. Colocava-me em posições que não precisava estar, por não querer perder aquela migalha daquela pessoa. Hoje, vejo que, se o cara não estiver 100% comigo, é melhor que ele nem se aproxime, porque sou uma pessoa intensa. Não aceito mais nada nem ninguém pela metade, e isso foi o reality que me mostrou, entre outras coisas, como amizades. Vi quem está com você em todos os momentos e quem só está nas horas boas. Ou, pelo contrário, quem me julgou lá dentro e aqui fora conversa comigo, porque viu que não sou nada daquilo. Aprendi muito, graças a Deus.


Foi uma experiência muito válida em todos os sentidos. Com certeza, vou levar para a vida. A parte do confinamento foi muito difícil, com confusão e um misto de sentimentos. Na verdade, gostaria de ter a oportunidade de participar do BBB para ver como é um reality de jogo mesmo. No meu, levei como um reality de relacionamento e muitas vezes agi pela emoção e não pela razão. Acredito que, em um reality de jogo, eu conseguiria mostrar quem é a Gabi.

Você tem uma carreira ativa tanto na televisão quanto no cinema, com atuações em "Verdades Secretas 2", "Fuzuê" e "Reis". Quais são as principais diferenças e desafios que você encontrou entre atuar para TV e para o cinema?


Posso falar sobre a experiência de atuar em um filme independente. Em 'Confidentes', tínhamos uma câmera e um sonho, então praticamente tudo foi gravado com uma só câmera. Tivemos muita dificuldade na produção, porque fazer um filme de baixo orçamento já é difícil. Agora, um filme independente de guerrilha, de baixíssimo orçamento, é um desafio e tanto. Aprendemos muita coisa também. Às vezes, com uma câmera e um sonho, você pode fazer milagres, e Deus pode fazer milagres para você. Mas há uma diferença entre filmagem de cinema e TV. Na TV, tudo é mais dinâmico e rápido; você tem que estar ali muito mais... não há muito tempo de preparação e gravação. É tudo vapt-vupt. No cinema, não. Quando você vai fazer um filme, você tem seis meses para se preparar e gravar.


Apesar de ser um filme independente, tenho muito carinho por ele e mal posso esperar para experimentar o outro lado do cinema, com uma equipe maior, com alguém produzindo. Achei muito desafiador produzir e atuar ao mesmo tempo. Sou o tipo de artista que gosta de colocar todo o foco na atuação. Então, quero experimentar, logo, se Deus quiser, somente ser atriz de um filme e aí sim experimentar o verdadeiro desafio do cinema.


No filme "Confidentes", além de atuar, você também se envolveu na produção. Como foi essa transição para os bastidores e quais foram os maiores desafios que você enfrentou nessa nova função?


A transição para os bastidores foi bem desafiadora, não é fácil. Aprendemos muitas coisas na prática, sem ter noção de como fazer, mas pensamos: queremos uma oportunidade, temos um sonho e uma câmera. Então, vamos fazer! Juntamos uma equipe que aceitou fazer uma parceria, acreditando no projeto, e graças a Deus o projeto está pronto. Mas tivemos muita dificuldade com as locações e equipamentos; tudo foi muito improvisado. Gravamos algumas cenas várias vezes porque a qualidade não ficava boa. As locações no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte às vezes eram muito distantes, então foi difícil para algumas pessoas se locomover. Mas não desistimos. Enfrentamos muitos desafios, mas a essência do projeto permaneceu. Produzir sem dinheiro foi um desafio complicado, mas felizmente passamos pelo processo juntos e ninguém largou a mão de ninguém.

Nas redes sociais, seus vídeos descontraídos e alegres têm conquistado muitos seguidores. Como você vê a influência das redes sociais na sua carreira e de que forma você utiliza essas plataformas para se conectar com seu público?


No meu Instagram, gosto de postar algumas cenas para mostrar um pouco do meu trabalho, mas também posto vídeos com os quais os seguidores se identificam. Normalmente são vídeos curtos de humor, de situações pelas quais alguém sempre passou na vida. As pessoas se identificam muito. As redes sociais influenciam muito. É ali que consigo mostrar, todo dia, um pouco de mim, um pouco do meu trabalho. Vejo o Instagram e o TikTok como uma vitrine não só para mim, mas para qualquer ator. É o lugar onde mais tenho conexão direta com meu público, com meu fã clube, com meus fãs. Gosto muito de estar ativa nas redes, para mostrar que a Gabi é um ser humano. A Gabi é de verdade. No Instagram, não tenho personagem, sou sem filtro.


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